Mais de mil cartas e encomendas postais foram apreendidas a um carteiro dos CTT, de 41 anos pela Polícia Judiciária de Aveiro.
O carteiro foi detido, anteontem, pela PJ, e é suspeito da prática dos crimes de violação de correspondência e peculato.
A residir em Aveiro, o detido prestava serviço no Centro de Distribuição Postal dos CTT de Ovar e tinha a seu cargo a volta da zona do Furadouro, segundo apurou o JN.
Desde a simples correspondência a vales postais, de tudo se apoderava o carteiro que, no entanto, tinha uma certa propensão para o desvio de encomendas postais, sobretudo as que eram provenientes do estrangeiro.
Segundo a PJ de Aveiro, a actividade ilícita do detido - que vai ser presente às autoridades judiciais para aplicação de medidas de coacção - terá decorrido durante os últimos cinco anos, pelo "que os eventuais e variados prejuízos causados aos destinatários desta correspondência podem atingir níveis bastante elevados".
A acção policial foi desencadeada depois de muitos residentes na zona do Furadouro terem reclamado pelo não recebimento de correspondência, entre as quais encomendas de caros produtos de higiene pessoal, que tinham adquirido a empresas internacionais, com recurso a compras pela Internet. Foi, aliás, o acumular de queixas junto dos CTT de correspondência e encom endas postais que levou a Polícia Judiciária a intervir.
"Ainda é cedo para se ter uma ideia geral dos valores que estão em causa", disse, ao JN, um porta-voz da PJ de Aveiro.
Até 2011 tem que acabar o monopólio dos CTT no serviço de correspondência postal. É uma medida que beneficia os portugueses e que foi ditada pela União Europeia.
Daqui a dois anos, ir “aos Correios” poderá não ser sinónimo de ir a uma estação dos CTT.
Na legislatura que agora termina o Parlamento Europeu aprovou a abertura total dos serviços postais à concorrência. Isto significa que, em 2011, haverá mais empresas a prestar esses serviços em Portugal, assim haja interessados.
Hoje já existe concorrência no correio expresso ou nas encomendas postais, mas em breve os CTT perderão o monopólio no sector das cartas até 50 gramas de peso, que é o grosso da correspondência que usamos diariamente.
Para o consumidor individual, a principal diferença estará na possibilidade de enviar uma carta ao balcão de um qualquer outro serviço, não sujeito ao horário dos Correios.
Já para as empresas, que enviam, por exemplo, centenas ou milhares de facturas aos seus clientes a cada mês, a maior vantagem será a concorrência e uma maior margem para negociar preços.
Para sossegar os mais proteccionistas, Bruxelas assegura que o mercado dos serviços postais estará sujeito a padrões de qualidade e supervisão atenta pelas autoridades de comunicações de cada país.
Mais uma vez, os moradores do Lugar de Cones, em Maximinos, Braga, mostram-se descontentes com a falta de informação e com a constante ignorância a que são remetidos por parte da Junta de Freguesia. As suas ruas continuam sem nome e sem número de porta.
Há cerca de um ano, devido à falta de nomenclatura das ruas, estes mesmos moradores tiveram vários problemas devido à falta de recepção de correio. O funcionário dos CTT mudou e como as ruas não tinham nome (sendo designado de Lugar), o correio não era entregue e nem os CTT, nem a Junta assumiam a responsabilidade dos extravios. Este assunto foi relatado pelo JN em Junho de 2008. Uns meses depois, saiu uma peça num jornal regional, muito pouco elucidativa, sobre s nomes que iriam ser dados às ruas daquela zona. Esta notícia em quase nada elucidou os leitores interessados dado o seu teor confuso (ver foto). Actualmente, já começaram a ser colocadas placas nas ruas, mas numa delas, a mais escondida e mais erma, ainda nada foi dito ou decidido. “Só a nossa rua é que não tem nome” afirma uma das moradoras, salientando que já questionou o presidente da Junta, João Seco Magalhães, sobre a situação, e que este em nada a soube esclarecer. “As férias estão a chegar, os funcionários dos correios vão trocar de novo e vai acontecer o mesmo que aconteceu no ano passado”, alerta um outro morador. São decididos nomes, são colocadas placas, e os moradores não são informados de nada. Não sabem se têm de se dirigir a algum lado, se têm, onde terá de ser, não sabem números…. Nada. É com este ambiente de indignação e consternação que alguns moradores de Cones reagem face ao “desprezo” constante por parte dos Órgãos locais.
Sindicatos
Sindicato Nacional Trabalhadores Correios e Telecomunicações
Empresa CTT
Sindicato Brasileiro