Os CTT prevêem contratar até 200 pessoas ao longo deste ano, revelou ontem o presidente da empresa, Estanislau Mata da Costa, na apresentação anual de resultados.
"Para 2009, contamos chegar às 150 ou 200 novas adesões, sendo que cem a 110 trabalhadores entrarão para a empresa-mãe, fundamentalmente para a distribuição", explicou. Aliás, segundo o responsável, no primeiro trimestre do ano já integraram os quadros 68 novos trabalhadores, 35 dos quais nos correios, desempenhando o papel de carteiros. Outros 16 entraram nos CTT Expresso e 17 na Tourline, a congénere espanhola.
Em termos salariais, as negociações ainda decorrem. A administração dos CTT propõe uma actualização de 1,2% "acima da inflação prevista pelo Banco de Portugal" e os sindicatos 3,3%.
PRÉMIOS: 4,35 MILHÕES DE EUROS
Os CTT vão distribuir 4,35 milhões de euros em prémios aos trabalhadores. Representa menos 20% do que o valor pago em 2008.
Noticia Correio da Manhã 24 Março 2009
O Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, numa decisão preliminar, já veio suspender o fim de acordo de empresa (AE) que vigorava nos CTT desde 2006, apurou a Agência Financeira.
Esta decisão, conhecida esta sexta-feira, vem na sequência de uma providência cautelar avançada pelos trabalhadores dos Correios contra o Ministério do Trabalho e da Solidariedade, que deu entrada no tribunal, no passado dia 6 de Março,
A decisão vem proibir os interessados de praticarem quaisquer actos relacionados com o fim do acordo estabelecido entre as duas partes (CTT e trabalhadores).
Recorde-se que, tal como já tinha sido avançado pela AF, o boletim do trabalho e emprego (nº 27 da 1º série) publicou que o AE tinha cessado os seus efeitos às 24 horas do dia 7 de Novembro, de 2008.
Uma prática que foi apontada pelo processo de «ilegal e inconstitucional», uma vez que, o acordo estabelecido entre as duas partes (trabalhadores e Correios), segundo o mesmo, não contém nenhuma cláusula que preveja a sua caducidade. O documento afirmou ainda que está prevista a sua revisão, mas não a sua cessação.
Os carteiros reanimaram um receio antigo: o da distribuição postal nas aldeias ser entregue às juntas. E, por isso, em conferência de imprensa apelaram para que os presidentes digam não à proposta. O gabinete de comunicação dos Correios diz que os protocolos são apenas para serviço de atendimento, no entanto, o Semanário TRANSMONTANO sabe que o acordo em fase de conclusão com uma junta do concelho prevê a distribuição postal.
Os carteiros de Chaves receiam que a administração dos CTT tenha retomado a ideia de entregar a distribuição de correspondência no meio rural a juntas de freguesia ou outras entidades privadas, uma situação para qual vêm alertando há vários anos. “Apelo para que todas a Juntas de Freguesia digam que não e se batam para que continuem a ser os CTT a assegurar o serviço”, disse, na passada terça-feira, em conferência de imprensa o delegado de Chaves do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, Joaquim Vassal, acrescentando que entende que também o presidente da Câmara se deve opor. “O presidente da Câmara também deve estar contra este processo e deve dizer que já nos foram tirados muitos serviços”, frisou. Joaquim Vassal adiantou ainda que, nalguns casos, quando as juntas de freguesia não aceitam estão a ser contactadas outras entidades ou pessoas individuais, e que os CTT estarão, inclusivamente, a “meter” a Igreja ao barulho. “Não acreditamos que sejam os padres a distribuir a correspondência, mas estão a ser envolvidos no processo de escolha da pessoa”, disse o dirigente sindical, para quem, a verificar-se esta situação, haverá perda de qualidade de serviço. “Quando alguma coisa correr mal a quem se vão queixar as pessoas? Os CTT vão marimbar-se e dizer que têm um contrato assinado com a Junta”, afirma Vassal, lembrando a “má” experiência desta natureza que ocorreu na Junta de Freguesia de Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre. “Havia cartas que não eram entregues, correspondência acumulada...”. Vassal referiu ainda que a administração dos CTT tem promovido uma má imagem dos carteiros, ao insistir em trabalhadores contratados. “Há sete anos que não entra ninguém para o quadro no Centro de Distribuição Postal de Chaves”, afirmou o dirigente. Contactado pelo Semanário TRASMONTANO, o gabinete de comunicação dos CTT nega, no entanto, que estejam em curso negociações com as juntas para a área da distribuição. De acordo com Fernando Marante, o agenciamento que está em curso há já vários anos e no âmbito de um protocolo com a Associação Nacional de Freguesias (Anafre) diz respeito ao atendimento. “Na distribuição não há alteração nenhuma”, disse. No entanto, o Semanário TRANSMONTANO sabe que numa das Juntas de Freguesia de Chaves o protocolo em curso, além da criação de um posto de atendimento, com todos os serviços prestados nas estações, está prevista a distribuição. Os CTT negam também a alegada promoção da má imagem dos carteiros para facilitar a entrega da distribuição. “Isso é uma alucinação”, referiu, revelando que as contratações resultam das necessidades. “No prazo de dois anos, a empresa vai admitir para os quadros 200 funcionários, o que mostra que quando é necessário, a empresa não deixa de o fazer”, afirmou Fernando Marante.
Os CTT utilizavam para a reparação das suas viaturas uma oficina situada na Rua do Progresso, número 495, armazém 9, junto à "Graficarfil", em Perafita, Matosinhos. A referida oficina desapareceu e, no local, ficaram abandonadas 6 viaturas, sendo duas delas muito recentes. Como estão abandonadas, estão a começar a ser vandalizadas e algumas já têm as portas abertas. Dentro em pouco, só restará a sucata..... Os CTT não dão pela falta das viaturas?! Julgo que se trata duma total irresponsabilidade, a que só o "Jornal de Notícias" poderá dar voz. Noticia JN 22-01-2009
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