Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009

A Autoridade para as Condições de Trabalho abriu um processo à administração dos CTT, que está agora a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal. Em causa estão os processos de adesão ao acordo de empresa, alegadamente conseguidos de forma ilícita.

A Autoridade para as Condições do Trabalho abriu um processo de investigação à administração dos CTT e entregou o caso ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.

Em causa está o processo de adesões individuais ao acordo de empresa e a imposição de um novo modelo laboral pela administração.

Em declarações à TSF, José Oliveira, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, denunciou a alegada pressão da empresa sobre os trabalhadores para que assinem o acordo de empresa.

«Como diz a administração do CTT, ninguém assinou com uma pistola apontada à cabeça. O que é um facto é que [também não foi necessária] devido à pressão, à chantagem e a todo o tipo  de actuações desses género foram tidas em relação aos trabalhadores», referiu o sindicalista.

«Desde chefias que se recusaram a aderir a esse acordo entre os CTT e a UGT, que foram exoneradas, e mais ainda o facto de estar a ser posta em causa o direito constitucional e legal à contratação colectiva», acrescentou.



publicado por Carteiro às 18:07 | link do post | comentar

Declaração política chamando a atenção da Câmara para a situação que se está a viver nos CTT, tendo acusado a Administração daquela empresa de estar a levar a cabo uma estratégia de destruição dos direitos dos respectivos trabalhadores

Sr. Presidente,
Sr.as e Srs. Deputados:

Os CTT são o operador público do serviço público postal, uma empresa com um papel estratégico para a vida do País, para a economia nacional e para o dia-a-dia de milhões de portugueses.

O seu capital é 100% público, o Governo exerce a tutela sobre a empresa, nomeou a sua administração e é o responsável máximo pelas opções que ali são seguidas.

Muitas vezes temos denunciado o caminho (trilhado, aliás, por sucessivos governos) de degradação da qualidade do serviço prestado pelos CTT aos utentes e às populações: chamámos a atenção para os serviços que são encerrados, para os que não abrem mas deviam abrir, para a distribuição diária de correio que devia ser feita mas não é, para a entrega a empresas privadas de sectores fundamentais da actividade dos CTT.

Todavia, o momento actual que se está a viver nos CTT não tem precedentes na história da democracia e tem de ser denunciado com toda a clareza.

A dimensão, a gravidade, o significado e até os contornos de ilegalidade da situação actual nos CTT fazem desta a maior operação de ataque aos direitos de que há memória numa empresa.

A administração nomeada pelo Governo está a levar a cabo uma estratégia deliberadamente montada para, passo a passo, destruir direitos consagrados há décadas, conquistados por gerações de trabalhadores dos CTT, inclusivamente no tempo da ditadura fascista em Portugal. A contratação colectiva, o acordo de empresa que consagra direitos básicos e fundamentais aos trabalhadores dos CTT, é o alvo de uma administração que se tem comportado como um vulgar fora-da-lei

O «tiro de partida» foi dado há mais de ano e meio, com a denúncia do acordo de empresa. Foi uma autêntica declaração de guerra, desencadeada pelo anterior Presidente dos CTT e dirigente do PS, Luís Nazaré.

Desde então, assiste-se a uma escalada de provocações, intimidações, chantagens e represálias sobre os trabalhadores da empresa.

No processo de negociações para a revisão do acordo, a administração rejeitou liminarmente toda e qualquer hipótese que não fosse a de o fazer caducar, acabando por encerrar unilateralmente o processo.

E assim fez, porque entretanto assinou um «acordo à medida», com dez organizações que, todas juntas, representam 26% dos trabalhadores da empresa.

Aí se prevêem as sacrossantas «polivalência» e «mobilidade», os bloqueios à progressão na carreira, a redução das diuturnidades, dos níveis salariais de entrada, do apoio social e de saúde na aposentação.

Foi então lançada uma verdadeira aberração chamada «acordo de adesão individual», rompendo princípios como a representatividade sindical e numa flagrante violação de normas em vigor da Constituição da República Portuguesa e da Organização Internacional do Trabalho.

A administração enviou cartas a cada um dos trabalhadores em que podemos ler «pérolas» como esta: «Adira ao novo acordo de empresa 2008 e receba um prémio de 400 €.

Terá ainda direito, com efeitos a Abril, a um aumento de 2,8% no vencimento, diuturnidade, subsídios de refeição e pequeno-almoço».

Ao mesmo tempo, convocou chefes de estação, gestores de loja e outros trabalhadores com funções de direcção de chefia, dando-lhes a seguinte opção: «Ou assinam o novo acordo, ou abandonam as funções, ou são exonerados».

Houve três rondas de «chamadas à direcção» para intimidar os que se recusavam a vender os seus direitos e a sua dignidade, até que, no passado dia 6 de Novembro, centenas de trabalhadores foram exonerados das suas funções.

No mesmo dia, a administração decretou unilateralmente a caducidade do acordo de empresa em vigor e a aplicação do Código de Trabalho na empresa.

O descaramento chegou ao limite de se emitir, quatro dias depois, um «regulamento interno», da autoria da administração de pessoal dos CTT, onde se define o horário de trabalho e suas modalidades, a atribuição de subsídios e abonos, o descanso semanal, etc.

Uma empresa que dita a sua própria lei, violando a Constituição!

A discriminação salarial nos CTT prossegue com o alto patrocínio do Governo: continua a não aplicar-se o aumento de salário aos trabalhadores que não aceitaram o chamado «novo acordo» - e isto apesar de a Autoridade para as Condições de Trabalho ter constatado e comunicado a existência de uma clara violação da Constituição e da lei.

Avolumam-se as arbitrariedades e as tentativas - em alguns casos consumadas - de impedimento do exercício do direito de reunião e actividade sindical na empresa.

No mês passado, dirigentes da CGTP chegaram a ser proibidos de entrar num plenário de trabalhadores.

Os sucessivos processos de conciliação, mediação e arbitragem, sistematicamente desencadeados e logo encerrados pela administração, foram nada mais do que um óbvio expediente de má-fé, para cumprir calendário, queimar etapas e abrir caminho à declaração de caducidade do acordo de empresa por parte do Governo.

O Grupo Parlamentar do PCP confrontou, mais do que uma vez, o Ministro Mário Lino e o Ministro Vieira da Silva sobre as ilegalidades desta administração que nomearam. Os Ministros disseram sempre que não sabiam de nada!

Agora que o Governo tem conhecimento oficial da situação que se está a viver nos CTT, o PCP requereu a vinda do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (que tem a tutela da empresa) para dar explicações na comissão, mas o PS impediu essa audição.

Requeremos, então, a vinda do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e o PS, ontem mesmo, voltou a impedir a discussão deste assunto com o Governo, tendo afirmado que as respostas do Ministro são esclarecedoras quanto baste.

Esclarecedora quanto baste é esta atitude do Governo e da maioria PS. Perante este verdadeiro escândalo e esta vergonha para a própria democracia, o silêncio e a passividade que demonstram fazem do Partido Socialista não apenas um espectador indiferente mas o verdadeiro responsável e autor moral de tudo o que está a acontecer.

Podes ler mais AQUI



publicado por Carteiro às 17:59 | link do post | comentar

Domingo, 15 de Fevereiro de 2009

Os CTT-Correios de Portugal vão investir 800 mil euros durante os próximos três anos no distrito de Viana do Castelo, com intervenções «de grande dimensão» entre quatro edifícios, anunciou fonte da empresa.

Segundo a fonte, estas intervenções decorrerão nos centros de distribuição postal de Ponte de Lima e Arcos de Valdevez e nas estações de correios de Caminha e Ponte de Lima.

Os CTT contam com 27 estações e 72 postos de correio no distrito de Viana do Castelo, além de 142 percursos de distribuição (giros), efectuados com 71 veículos.

Os carteiros percorrem diariamente no distrito uma média de 7.689 quilómetros, «para garantir que nenhuma das 120 mil cartas diárias fica por entregar».

No mesmo distrito, os CTT dão emprego a 179 pessoas.

Diário Digital / Lusa

 

Esta noticia é mesmo para rir!!!!!

Vão investir tanto dinheiro? Só se for para depois privatizarem os serviços e darem de mão beijada todos os imoveis a particulares, e com um pouco de sorte ainda metem algum dinheiro ao bolso em troca de favores e venda de imoveis como se passou em coimbra.

Sem duvida 179 pessoas a trabalhar é de louvar grande empresa....não grandes trabalhadores que deram a camisola pela empresa e agora se fizer galta levam um pontapé no "rabo". As vezes mais valia estarem quietinhos e calados em vez de fazerem jantaradas com os empresários de Viana do Castelo para anunciar estas babaridades.



publicado por Carteiro às 11:34 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009

Começam a ouvir-se queixas por parte de moradores de diversas freguesias, devido às falhas da carrinha itinerante dos Correios que recolhe o serviço a horas certas e em locais pré-determinados.

"Ainda hoje (Sexta-feira) estive à espera das três menos um quarto até às três e meia e tive de vir a Caminha meter a correspondência, porque ela não apareceu", lamentou-se Fátima Ranhada, residente na (esburacadíssima, registe-se uma vez mais) Estrada da Cavada.

"E como eu, estavam mais quatro pessoas à espera", acrescentou esta utente inconformada com a falta de informação dos CTT que encerraram a estação de correios desta freguesia nos anos 80, assinale-se, substituindo-a pelo serviço itinerante.

Carlos Alves, presidente da junta, referiu-nos que "já tivemos alguns protestos" pela falta da itinerante, tendo contactado os responsáveis que "nos deram respostas evasivas", não descartando a possibilidade de "tomarmos uma posição", caso o problema persista.

Contactada a Área de Apoio ao Cliente da Zona Norte (desde Vila Praia de Âncora até Melgaço), foi-nos confirmado que tinha sido inevitável a falha da carrinha no dia de ontem.

Recordando-lhe que essa não tinha sido a única falha esta semana (pelo menos sucedeu mais duas vezes), não foram muito conclusivos, reconhecendo, contudo, que a viatura "está velha" e ser política da empresa substituir este serviço por pontos fixos em cada freguesia, o que, na sua óptica, seria mais vantajoso para as pessoas porque poderiam aceder a ele a qualquer hora.

Sabemos que em Amonde, o serviço de distribuição do correio foi entregue a um particular, gerando contestação da população e, o tarefeiro, temendo males maiores, acabou por desistir.

( Publicado em caminha2000 Jornal Digital Regional)



publicado por Carteiro às 14:45 | link do post | comentar

Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

 

Será amanha dia 12/2/2009 que a nossa "prestigiada" empresa vai oferecer um de muitos almoços para os empresários de Viana do Castelo e num dos mais luxuosos e despendiosos hoteis da cidade de Viana do Castelo.

Num momento de crise que atravessa o nosso País com a taxa dedesemprego a subir todos os dias, é de louvar que a empresa CTT ande a gastar dinheiros em almoçaradas, dormidas, deslocações e muito mais e segundo fontes ainda vão divulgar alguns investimentos em Viana do Castelo.

Mas como sempre quem sofre é sempre o trabalhador dito cargo "inferior", faz trabalho para além do seu horário sem compensação, quase não tem tempo para comer, está sempre a levar com mais trabalho e nada de pagamentos compensatórios.

Que investimentos vão eles comunicar na cidade de Viana do Castelo???? Será a privatização da distribuição? Será que vão pedir aos empresários para formarem empresas privadas de distribuição de correspondência e assim despedirem os carteiros que trabalham na empresa CTT que andaram a fazer certificações de qualidade!!! Para quê essa fachada toda? Só conseguem ver lucro e fazer desvios como na banca e cada um que se safe!! Depois são apanhados pela judiciária e ninguem é culpado.

Assim é facil gerir uma empresa, gastar em almoços e mordomias como tem vindo a público pela comunicação social e apertar sempre os desgraçados que andam debaixo chuva a entregar cartas. VIVA AS MORDOMIAS NOS CTT



publicado por Carteiro às 17:00 | link do post | comentar

Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

 

Atrasos na entrega de reformas e cartas trocadas no Porto Alto. Vale a ajuda dos moradores e ajuda da Câmara Municipal de Benavente.

A distribuição do correio por uma empresa privada em regime de concessão está a criar problemas no Porto Alto, concelho de Benavente. Os novos carteiros entregam muitas vezes cartas no endereço errado ou com atraso. Só a paciência e boa disposição dos residentes tem evitado aborrecimentos.

“Muitas vezes tenho a caixa cheia sem que nenhuma carta seja para mim”, conta Fernanda Pedro. “Quando alguma coisa destinada a outras pessoas chega à nossa caixa de correio, a gente tira e entrega, mas de resto, é normal”, acrescenta o marido, Justino Pedro.

Vitória Santos, também residente no Porto Alto, nota que a sua reforma, que é enviada por vale postal, “chega no dia 25 ou 26, quando devia cá estar bem antes”. A idosa regista a diferença em relação à reforma do marido, depositada no banco a tempo e horas. Os novos carteiros, que conhecem mal a zona, nem sempre dão com os locais de residência.

O trabalho dos carteiros, ao serviço da Semprital, empresa que desde Outubro tem a distribuição postal, vai-se fazendo entre enganos e reconhecimento do terreno. O MIRANTE tentou contactar a administração da empresa, mas não obteve qualquer esclarecimento. Já Bernardo Serra, responsável pelos postos de distribuição dos correios nos concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos, remeteu qualquer declaração para a administração dos Correios de Portugal. A empresa, contactada telefonicamente, não forneceu qualquer elemento ao nosso jornal.

A única entidade que aceitou falar sobre a distribuição dos correios em Porto Alto foi a Câmara Municipal de Benavente. A autarquia, que reuniu em Dezembro com a Semprital para analisar o trabalho de distribuição naquela zona, “lamenta que ao longo dos tempo que tenha desaparecido a figura do carteiro, que era um profundo conhecedor da realidade e das pessoas, com um tratamento muito mais humano”, adianta Miguel Cardia, vereador do executivo.

O trabalho de distribuição, acrescenta o autarca, tem sido acompanhado de perto pela câmara que tem actualizado os números de polícia. “Por cada alvará de loteamento que emitimos, sai de imediato a informação de número de polícia e nome rua”, explica Miguel Cardia. Em quatro anos, o executivo emitiu dados sobre 172 novos arruamentos e 60 novos loteamentos. “O que foi transmitido ao serviços é só se mexe nos números quando houver notícia das empresas de distribuição ou dos munícipes sobre dificuldades na entrega de correspondência ou repetição de números”.

Quem não conhece os caminhos da terra tem mais dificuldades em reparar que se enganou. “Acabou o carteiro tradicional, mas queremos que o serviço prestado corresponda aos direitos que a população tem” alerta Miguel Cardia.

Ao que apurou O MIRANTE, a empresa Semprital tem como próxima área de expansão a localidade de Arados, no concelho de Benavente, mas Foros de Salvaterra, no concelho de Salvaterra de Magos, é já um alvo na expansão do negócio. O projecto de concessão da distribuição postal a privados foi iniciado pelos Correio de Portugal em 2008, e de acordo com a legislação, permite às empresas concessionárias o transporte e distribuição de objectos postais, estabelecer postos de correio e venda de selos postais e outros serviços complementares.



publicado por Carteiro às 20:36 | link do post | comentar

Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2009

 

Alguem quer comprar uma mota todo terreno com porta bagagens arejado?!!



publicado por Carteiro às 19:45 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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