Começam a ouvir-se queixas por parte de moradores de diversas freguesias, devido às falhas da carrinha itinerante dos Correios que recolhe o serviço a horas certas e em locais pré-determinados.
"Ainda hoje (Sexta-feira) estive à espera das três menos um quarto até às três e meia e tive de vir a Caminha meter a correspondência, porque ela não apareceu", lamentou-se Fátima Ranhada, residente na (esburacadíssima, registe-se uma vez mais) Estrada da Cavada.
"E como eu, estavam mais quatro pessoas à espera", acrescentou esta utente inconformada com a falta de informação dos CTT que encerraram a estação de correios desta freguesia nos anos 80, assinale-se, substituindo-a pelo serviço itinerante.
Carlos Alves, presidente da junta, referiu-nos que "já tivemos alguns protestos" pela falta da itinerante, tendo contactado os responsáveis que "nos deram respostas evasivas", não descartando a possibilidade de "tomarmos uma posição", caso o problema persista.
Contactada a Área de Apoio ao Cliente da Zona Norte (desde Vila Praia de Âncora até Melgaço), foi-nos confirmado que tinha sido inevitável a falha da carrinha no dia de ontem.
Recordando-lhe que essa não tinha sido a única falha esta semana (pelo menos sucedeu mais duas vezes), não foram muito conclusivos, reconhecendo, contudo, que a viatura "está velha" e ser política da empresa substituir este serviço por pontos fixos em cada freguesia, o que, na sua óptica, seria mais vantajoso para as pessoas porque poderiam aceder a ele a qualquer hora.
Sabemos que em Amonde, o serviço de distribuição do correio foi entregue a um particular, gerando contestação da população e, o tarefeiro, temendo males maiores, acabou por desistir.
( Publicado em caminha2000 Jornal Digital Regional)
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